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Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) surgiu, no final da década de 90, com o compromisso de lutar, ao lado dos excluídos urbanos, contra a lógica perversa das metrópoles brasileiras: sobram terra e habitações, falta moradia. A especulação imobiliária transforma terra urbana em promessa de lucro e alimenta o processo de degradação humana, o caos urbano. Em que cidade não se encontram apartamentos vazios, prédios abandonados, terrenos na periferia à espera da valorização? Em qual centro urbano não há mendicância, morador de rua, submoradias? As famílias sem-teto não têm direitos, são o avesso da cidadania. Não têm emprego, moradia, alimentação, saúde, lazer, cultura. Vivem como sombras nos semáforos, nas esquinas, nos bancos das praças, atrás de um prato de comida, um trocado. Enfrentam a indiferença, o preconceito, a violência policial. Estão excluídas das decisões políticas que determinam os rumos da vida social.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

                           Na manhã desta sexta (06/04) cerca de 150 trabalhadores dos movimentos que se organizam na RESISTÊNCIA URBANA - Frente Nacional de Movimentos ocuparam o Ministério das Cidades em Brasília (DF). A ação reuniu 10 movimentos de 14 estados, reivindicando reforma urbana, contra os despejos e por moradia digna.
Os manifestantes bloquearam a entrada do prédio até que uma comissão de 18 representantes foi recebida pela equipe do Ministério das Cidades. Com muita animação e palavras de ordem permaneceram por toda a manhã até o final das negociações.
Diversas pautas nacionais tiveram prosseguimento em negociações pendentes e novas pautas foram incluídas. Uma nova reunião com o ministro Mário Negromonte foi marcada para o dia 27 de Maio de 2011.
A Resistência Urbana é composta pelos movimentos:  MTST, MLP, MSTB, Brigadas Populares, Terra Livre, MCP, Quilombo Urbano, MPM, MFST, Resistencia Camponesa e Urbana do Piaui e MUST.

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