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Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) surgiu, no final da década de 90, com o compromisso de lutar, ao lado dos excluídos urbanos, contra a lógica perversa das metrópoles brasileiras: sobram terra e habitações, falta moradia. A especulação imobiliária transforma terra urbana em promessa de lucro e alimenta o processo de degradação humana, o caos urbano. Em que cidade não se encontram apartamentos vazios, prédios abandonados, terrenos na periferia à espera da valorização? Em qual centro urbano não há mendicância, morador de rua, submoradias? As famílias sem-teto não têm direitos, são o avesso da cidadania. Não têm emprego, moradia, alimentação, saúde, lazer, cultura. Vivem como sombras nos semáforos, nas esquinas, nos bancos das praças, atrás de um prato de comida, um trocado. Enfrentam a indiferença, o preconceito, a violência policial. Estão excluídas das decisões políticas que determinam os rumos da vida social.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Encontro nacional do mtst e encontro da resistência urbana

Na próxima quinta feira, dia 5 de maio, acontecerá o I Encontro Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, em Brasília. Ele reunirá militantes que atuam nos 9 estados onde o Movimento está presente. Estes estados são Amazonas, Pará, Roraima, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Tocantins.

Este encontro irá cumprir um papel importante, pois ele vem coroar um processo, e firmar uma articulação nacional que o MTST vem construindo durante sua história, lutando em diversas regiões do país pela reforma urbana e pelo poder popular.

Brasília também será palco, nos dias 6, 7 e 8 de maio, do Encontro da RESISTÊNCIA URBANA – Frente Nacional de Movimentos, uma articulação nacional de movimentos populares urbanos, que buscam unificar as lutas populares daqueles que, nas cidades, não se renderam nem se venderam. A Resistência Urbana vem se firmando como o principal pólo do movimento popular urbano no país, tendo sua trajetória marcada pela combatividade e autonomia política.

Por todas estas questões, estes dias vão ser fundamentais para todos nós, trabalhadores sem teto, que nos dedicamos a construção de uma nova sociedade, uma sociedade mais igualitária e justa.

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